Sra. Robinson

Ai ai, Sra. Robinson,
quantas de tuas lágrimas não são fruto de falsas promessas?
Quantas delas não se passaram de garotos pregando peças?

Quantos meses de pagamento do teu marido não vão ao teu psicólogo para esquecer da angústia?
E quanto dessa angústia não é causada pelo teu marido?

Sra. Robinson, quanto do teu sexo é verdadeiro?
E quanto da tua castidade?

Sra. Robinson, quanto da tua religião é verdadeira?
E quanto dessa fé é falsa e passageira?

Mas não se preocupe se eu lhe disser que a vida, sim, é passageira,
pois teus filhos continuarão a espalhar essa hipocrisia corriqueira.
Disso, pode ter certeza.

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