Animal Empalhado

a chuva escorrendo
nas minhas paredes
corrói a rede
que faz meu sustento

o batuque dos pingos
alvejando a cabeça
como os choramingos
da tua consciência

teu sopro ofegante
e olho vidrante
que dragam e partem
o sumo de um homem

Fim da batalha
na carne a navalha
no peito canalha
teu nome me talha

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