Eutanásia

Último trem para lisergia
Poesia a queima roupa
Ultima bala do pente
Assassina da tua euforia

Um cão faminto vaga
Vadio, pelos cantos, esquecido
Não lhe resta carne ou gordura
Mas me resta a última bala,
palavra

Que como magia ou encanto
Alveja a cabeça do cão
Sai do outro lado veloz
Levando a alma,
esquecendo o pó

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